COACH LITERÁRIO

O ORIENTADOR LITERÁRIO é um profissional que acompanha, ensina e participa de todo processo de criação de um livro. Um profissional técnico, especializado em criação, um professor de escrita e um parceiro, ao mesmo tempo. Experimente, é terapêutico e libertador. Perpetue as histórias que só você tem para contar.
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A MORBIDEZ CONTEMPORÂNEA


"...o mal que está presente no cotidiano e que aparenta ser normal, pode alienar as pessoas de uma forma que elas acabam perdendo a consciência do quanto isso pode ser prejudicial a elas e aos outros. É assim que a banalidade do mal se estabelece." Hannah Arendt

Concordo totalmente com ela.
Quando o mal passa a fazer parte do nosso dia a dia, se torna banal, comum, não causa mais espanto...Transforma o que é inaceitável, em aceitável! Reduz a zero a humanidade que existe em cada um, e debocha da dignidade da vida.

 A morbidez dos noticiários diários é uma das características mais horrorosas desse momento histórico. Existe porque os assistimos avidamente, e damos o retorno financeiro a esse mercado de espetacularização de todos os tipos de crimes, tragédias e sofrimentos humanos.
As notícias sobre Tragédias sempre dão audiência. Agimos como se não pudéssemos perder nada, precisamos ficar antenados a esse furacão de acontecimentos
ininterruptos por todo planeta o tempo todo, sob pena de nos tornarmos defasados em questão de horas. Esse é o sentimento coletivo que impera atualmente.

Mas, será que só acontecem tragédias, crimes e maus feitos, no país e no mundo?

Será que propagar e assistir um pouco do lado bom, das conquistas e dos bem-feitos que, com certeza existem,
não seria estimulante?

Não alimentaria a esperança?

Sou defensor da ideia de que, quanto mais transparentes e documentados os atos e eventos públicos em todos os níveis da vida social, maior controle essa mesma sociedade terá sobre suas mazelas.
Mas, retroalimentar, constantemente, a morbidez distribuindo-a compulsoriamente a uma assistência indefesa e sem opções, é alimentar o mal que existe em cada ser humano. É dar ideias para os indivíduos mais desequilibrados copiarem, e funcionar como fonte de inspiração para as mentes doentias que vivem para fazer o mal, seja pelo dinheiro ou pelo prazer doentio de se tornar notícia, aparecer na mídia e ter seus momentos de fama, que hoje em dia, ultrapassam em muito os 15 minutos previstos por Andy Wharrol, nos já longínquos anos 70, do século passado.

Temos um lobo bom e um lobo mau brigando dentro de nós. Vencerá o que for mais bem alimentado e nutrido. E, não é só o indivíduo que alimenta seu próprio lobo, a sociedade como um todo e as redes sociais e de comunicação, vitaminam e turbinam o lobo mau de cada indivíduo, com todo tipo de anabolizantes que existem. Tudo oferecido de forma muito atraente, e aparentemente, gratuita. Tudo que o lobo individual precisa, é fazer parte da audiência. Não é difícil prever os resultados.

    Deveria ser um projeto de estado, manter uma comunicação de massa bem planejada, com a propaganda de ideias humanistas e colaborativas, aliada a uma publicidade criativa desses preceitos, que acelerem o processo de valorização da bondade, da solidariedade e do comportamento ético, e que seja capaz de atingir a toda população de forma abrangente e ininterrupta.

A criação de uma força tarefa interdisciplinar capacitada com recursos e objetivos claros e definidos, ofereceria excelentes possibilidades para acelerar mudanças sociais urgentes, extremamente benéficas e necessárias, de uma forma consistente e bem estruturada.

Incluindo o combate sistemático às intolerâncias de todos os tipos, como a homofobia, misoginia, discriminações étnicas, preconceitos regionais e religiosos.

As metas finais, simples e absolutamente claras para todos, seriam:

1 - Nos transformarmos, cada um de nós, em uma pessoa melhor;

2 - Todos nós, unidos pelo objetivo de nos transformarmos, através da ética e da atitude pessoal, em um povo melhor;

3 - A partir da mudança pessoal individual, transformarmos, o Brasil inteiro, num país mais justo e acolhedor.

Edmir St-Clair

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CONVÉM NÃO CONFUNDIR

Convém não confundir nenhuma dessas coisas! 

Edmir Saint-Clair



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MUITO ALÉM DO PRÓPRIO UMBIGO

 

     Além da Rússia, dos Estados Unidos e de todas as potências europeias, a China também entrou no cenário bélico atual de maneira insidiosa, o que pode levar o mundo a um ponto ainda mais crítico. Ou evoluímos ou não sei não...vai dar merda.

As tensões internacionais têm aumentado de forma perigosa e, sem ser alarmista, de uma maneira assustadora e rápida, contrapondo, sem precedentes, forças atômicas capazes de aniquilar a vida no planeta. Todas as potências nucleares do mundo estão em rota de colisão, algumas já colidindo.

Me vem à cabeça, um pensamento que me acompanha há décadas. Na verdade, é uma diversão mental solitária que consiste em comparar o estágio evolutivo/civilizatório humano, com as etapas da vida de uma pessoa comum.

É simples, tomo por base o surgimento do homo sapiens, que corresponderia ao nascimento de um indivíduo, e as eras seguintes da evolução da espécie são os diferentes estágios do crescimento humano. Ou seja, primeiro aprende a levantar e ficar ereto, depois a andar, a falar, a se comunicar, entra na primeira infância, adolescência, juventude, maturidade até chegar ao estágio máximo de evolução possível ao tempo de vida de um ser humano.

Por isso, para alcançar a era da sabedoria, o que corresponderia a fase adulta da evolução de um indivíduo, só será possível à humanidade como um todo.

É preciso que todos a alcancem de forma universal, que todos contribuam individualmente e se beneficiem dela de forma integral, pessoal e social. 

Como resultado de uma evolução construída pela humanidade como um todo, durante milhares de anos, por caminhos abertos por todas as gerações precedentes, que foram deixando seus legados para que, as gerações seguintes agreguem suas contribuições individuais e garantam a continuidade dos avanços e conquistas. 

Até que consigamos resolver a intrincada e, até agora, insolúvel equação de satisfazer a todos e a cada um, ao mesmo tempo. Não só para os humanos, mas para todo planeta.

Na minha aleatória opinião, a humanidade ainda está no início da adolescência. Medindo forças, tamanhos, pesos, testando limites e desafiando a morte, briguentos, inconsequentes, irresponsáveis e loucos. Governados pelos hormônios. Vivendo como se não houvesse nem amanhã e nem gerações futuras que terão que arcar com as nossas inconsequências.  

A lei do humano mais forte é ainda mais cruel e impiedosa que na natureza. Porque, entre os homens, as armas modernas, ditas convencionais, multiplicaram covardemente seu poder de matar indiscriminadamente populações inteiras e de destruir países e seus povos.  Isso sem falar no pesadelo das armas atômicas!

Mesmo vivendo cada vez mais, poucos conseguem chegar ao estágio da maturidade, por falta de conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida.

Porque não se importaram com o que é mais importante.

 A maioria só envelhece, sem nada ter aprendido ou acrescentado.

Sem ter contribuído para a evolução da espécie.

Submergem na mediocridade sem questionamento algum, apenas seguindo o rebanho sem nada de pessoal a acrescentar.

Todos nós fazemos parte dessa jornada rumo a era da sabedoria e todos temos como tarefa dar nossa contribuição pessoal para que tudo continue caminhando...e a contribuição de cada um, só esse 1, em especial, poderá dar.

 E se não der, fará falta.

Mas Poucos conseguem entender que o sentido da vida, vai muito além... do próprio umbigo. 

Edmir Saint-Clair


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NÃO HÁ LEI QUE POSSA OBRIGAR - Poesia


 Não há lei que possa obrigar um ser humano

A sentir saudade

A se alegrar com a alegria alheia

Nem a abraçar alguém que chora


Não há lei que possa obrigar um ser humano

A desejar e a agir pela felicidade do próximo,

A sofrer com o sofrimento alheio,

A sonhar, planejar e trabalhar por um futuro melhor 

para um mundo

                                       No qual ele não irá viver


Mas sentimos, nos emocionamos, 

Sonhamos e nos importamos, todos os dias,

Com todos os outros seres, humanos ou não,

Porque o ser humano é assim; bom por natureza.

Esse é o sentido da nossa vida;

Cuidar de todo o planeta 

Guiados pelo nosso maior talento:

A nossa imensa capacidade de amar.


- Edmir Saint-Clair


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O FUTURO DA HUMANIDADE SERÁ BRILHANTE

 

       Em qualquer de suas formas, a bondade sempre me emociona profundamente quando me deparo com suas diversas manifestações e graus. E são muitas suas formas.

 A bondade não precisa de ocasião especial para acontecer. Ela frequenta todos os lugares e ambientes. Não é exclusividade de ninguém, de lugar algum ou de qualquer cultura em especial. É sentida e praticada universalmente.

     O efeito terapêutico para quem pratica a bondade é sentida instantaneamente. E contagia a todos os envolvidos, mesmo que só espectadores. Tem um poder extraordinário de agregar, emocionar e inspirar pessoas. Provoca admiração autêntica, inspira autoconfiança e, também, um tipo de satisfação pessoal inigualável e inesquecível.

 Ninguém esquece uma bondade recebida, chama-se gratidão.

 Mas, também, e talvez até mais, ninguém esquece uma bondade praticada por si mesmo. A lembrança do sentimento experimentado é inesquecível, é um encontro com a nossa mais profunda e bela essência. Ela é responsável por um tipo de felicidade que só a própria pessoa pode proporcionar a si mesmo. É aquela que vem do orgulho pessoal, do reconhecimento de nós por nós mesmos como pessoas dignas da própria admiração. 

 É através da empatia, da generosidade e da ação efetiva, consequentemente gerada por essas emoções que se materializa o ato que chamamos de bondade.

Presenciar uma cena em que a bondade esteja sendo praticada explicitamente, é capaz de amolecer e adoçar o coração de qualquer ser humano.

 Para os estudiosos, a cooperação foi a maior responsável pela evolução humana.  Necessária e insubstituível. Há pouco, uma antropóloga fez uma descoberta que confirmou, tacitamente, qual foi o marco que documentou o início da formação das tribos, ou seja, dos primórdios da civilização humana.

Segundo ela, o primeiro sinal de que seres humanoides se agruparam e passaram a cuidar uns dos outros, foi a descoberta de um fêmur fraturado e regenerado por cicatrização natural. Em algum daqueles indivíduos pré-históricos, a bondade e a empatia brotaram naturalmente. Não foi ditado por regras ou incentivado por nenhum tipo de crença abstrata. O fato histórico é que o dono daquele fêmur foi cuidado, alimentado e protegido por seus companheiros por um tempo considerado longo para aquele período pré-histórico. Tempo suficiente para que ele ficasse curado e pudesse ser capaz de seguir em frente.

Com certeza, viver em grupo foi por milhares de anos, não só uma escolha, mas, uma necessidade.

Até hoje, esse instinto persiste, nem sempre de forma saudável. Partilho do pensamento de que já não somos, essencialmente, tão iguais aqueles primeiros hominídeos, apesar de ainda conservarmos determinados instintos herdados daquele período.

A evolução humana sempre trilhou caminhos tortuosos, recheados de doenças, fome, guerras e medo. As histórias dos povos e nações foram construídas com muitas lutas, mortes, dominação e submissão dos derrotados.

Os vencidos eram escravizados e passavam a trabalhar para os vencedores, esse era o único objetivo das guerras: pilhar economicamente, e submeter os derrotados para satisfazer aos caprichos e desejos de consumo dos vencedores.

    De lá pra cá, as guerras foram sendo substituídas por outros eventos para medição de forças e trocas de ameaças, desde que a consequência de uma guerra bélica passou a representar o risco de extinção de toda humanidade.

Com o advento da propaganda, da publicidade e das estratégias de comunicação de massa, a submissão do indivíduo passou a ser disfarçada e o objetivo principal passou a ser direcionamento dos hábitos de consumo e o incentivo ao seu crescimento econômico, para que ele possa consumir cada vez mais. Ou seja, o objetivo é alimentar o próprio processo, e não o homem que o realiza.  Isso vem tornando a vida em sociedade uma eterna e insana competição de todos contra todos.

O vencedor é "quem chega lá". Mesmo que ninguém tenha menor ideia de onde é - "lá" - ou o que isso significa.

A necessidade desse sucesso profissional e econômico abstrato e amorfo, passou a impor, cada vez mais, a todos os indivíduos, um egocentrismo exacerbado que começou a ser visto como normal e admirado. Se olharmos em volta, ninguém mais tem vergonha de admitir que não pensa em mais em ninguém a não ser em si mesmo. Perdemos a vergonha. Qualquer um, já ouviu um sem-número de vezes, a frase imoral:

 - Primeiro eu, segundo eu, terceiro eu... e se tiver um quarto...serei eu também.

O conceito vigente é esse, não resta dúvida. Estamos andando sobre o fino fio que separa a insensibilidade social da crueldade pessoal, ao nos depararmos com o sofrimento alheio e não nos sensibilizarmos. Estamos nos Desumanizando, e com isso, caminhando contra nossa própria natureza.

O pior é que esse comportamento tem passeado impune pelas diversas esferas da convivência profissional, pelas “amizades”, pelos relacionamentos amorosos e até nas relações e configurações familiares.

O mal e suas diversas manifestações e disfarces, parecem estar sendo banalizados, como nos bem disse a filósofa Hanna Arendt. Ser insensível virou normal. Lembrando que, para ser insensível é preciso anestesiar nossa sensibilidade nata, parte integrante da nossa essência. É uma imposição cultural insana, que serve não se sabe para quê, nem a quem.

O antídoto para essa insensibilidade, que é a maior inimiga da felicidade, é essa linda característica humana chamada bondade.

A bondade é mágica e natural no ser humano. Ao mesmo tempo em que é gerada por um ato de amor de quem está ativo na ação, gera amor em quem a recebe, e volta para quem acabou de doá-la, sob a forma de gratidão.

    A bondade é o amor que se multiplica, que se autoalimenta. Um recurso auto renovável.

Desde a invenção da roda, a maior revolução da história é a tecnologia da internet.

A inteligência artificial e a comunicação sem limites, estão multiplicando possibilidades e unindo a humanidade de uma forma nunca imaginada e possível antes.

Temos visto coisas que jamais veríamos se não fosse essas ferramentas fantásticas.  Reencontros entre amigos de infância que jamais se reencontrariam de outra forma, pais reencontrando filhos e pessoas se reencontrando com suas histórias. É a possibilidade inédita de passar nossas vidas a limpo.

É como se cada um pudesse ver aquela parte final do filme que conta a história do que aconteceu com cada personagem depois do fim do filme.

 Aquelas cenas adicionais, quando já estão passando os créditos finais, quando a trilha sonora sobe e textos rolam na tela, contando a continuação das histórias de cada um dos personagens, depois que o filme acabou:

- Fulano se tornou um músico de grande sucesso, Sicrano é um médico no interior do país, Beltrana se casou, mudou e nunca mais foi vista, até ontem, quando todos se reencontraram na mídia social da moda...

Mais do que nunca, quem procura, acha o que quiser. No mundo virtual podemos viajar para onde nossas memórias estiverem.

Mas, essa revolução vai muito além dos círculos pessoais, revelando a possibilidade de estarmos presenciando o salto mais gigantesco da evolução humana. Tão grande quanto nunca houve.

Hoje, as possibilidades de mobilização coletiva e de cooperação social são todas as que conseguirmos imaginar.

De todos os continentes, vindos das mais diversas culturas, pessoas comuns estão compartilhando ideias, medos, gentilezas e sentimentos. Compartilhando suas humanidades. Mobilizando-se por causas nobres, valorizando a vida e a dignidade de todos os seres e do próprio planeta.

Se são, ou não, os primeiros sinais de que um ser humano melhor, que sonhamos um dia ser, já começou a se manifestar, isso só o tempo dirá.

É claro que existem os haters, que disseminam o ódio e seus subprodutos maléficos, usufruindo das mesmas ferramentas.

Mas Sempre foi assim, na vida real também é, não é novidade. Essa é uma luta eterna.

Torço para que a bondade "entre na moda" e que o ódio cause vergonha.

Se a bondade continuar a contagiar exponencialmente, como está parecendo, e continuar a se alastrar através da internet e de suas inimagináveis evoluções e desdobramentos, o futuro da humanidade será brilhante.

Estamos presenciando um momento crucial na evolução humana.

Acredito profundamente que, se nada interromper essa tendência, no futuro, cada ser humano se tornará guardião de todo planeta, cuidando e protegendo todos os outros seres.

 Semelhantes ou não.


- Edmir Saint-Clair
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AS FANTÁSTICAS POSSIBILIDADES DA EVOLUÇÃO HUMANA

 

        A evolução é um espetáculo fantástico. e está aí, evidente para quem consegue vê-la em suas interessantes e espetaculares manifestações e produtos.

A ciência avança trazendo soluções nunca antes imaginadas. As terapias psicológicas, finalmente, começam a alcançar a efetividade sonhada por seus idealizadores e importantes precursores, trazendo um novo alento à atormentada mente humana.

Se Freud fosse vivo, estaria maravilhado com o que as terapias mentais conseguem realizar atualmente. O avanço foi fantástico. Terapias surgidas após o advento da captação de imagens do funcionamento do cérebro em tempo real, conseguem ver, entender, interferir e modificar sinapses cerebrais. Somados aos avanços e descobertas ocorridas nas pesquisas farmacológicas, já é possível interferir nos estados mentais indesejados que sempre trouxeram tanto sofrimento a alma humana.

A evolução trouxe também, reflexões sobre aplicações práticas do pensamento filosófico para facilitar decisões cotidianas e para entender melhor à natureza humana. Filósofos contemporâneos, como Mário Sérgio Cortella, Leandro Karnal, Clóvis de Barros Filho e Luís Felipe Pondé, estão traduzindo e divulgando o pensamento dos grandes filósofos da humanidade para a linguagem coloquial e nos mostrando como aplicar essas sabedorias milenares para oferecer soluções simples para nossas decisões cotidianas. Impulsionando a disseminação de conceitos elevados e nobres como a empatia, a equidade, a ética, e a aceitação universal das diferenças culturais, raciais e religiosas.

 Enfim, parece que a humanidade está encontrando seu caminho rumo a um entendimento, compreensão e respeito pelo direito de cada indivíduo viver sua própria vida do jeito que desejar.

Reforçando essa expansão do conhecimento, está a internet, a World Wild Web, que nos permite obter informações sobre toda cultura humana produzida até hoje com uma simples e ultrarrápida pesquisa no Google, acessível a partir de qualquer um dos bilhões de telefones celulares existentes ao redor do mundo.

O advento da Internet, que aumenta a cada dia, exponencialmente a velocidade da comunicação, a troca de informações e a rapidez com que se pode dispor de qualquer conhecimento desejado, catapultou a evolução humana a um nível extraordinário e estamos vivendo o despertar de uma nova era iluminada para a humanidade.

Essa evolução alcança todas as áreas; engenharia, medicina, física, química, astronomia e abrange todo conhecimento humano. E não é só na tecnologia e nas ciências que a evolução se faz presente, é na modificação das relações sociais que ela atinge a todos os seres humanos ou, pelo menos, almeja atingir.

Esse simples desejo de oferecer e disponibilizar, universalmente, os benefícios alcançados, já é em si, uma grande evolução no sentido de nos humanizarmos cada vez mais através da empatia e da justiça social. Esse é o maior ganho de todos.

A evolução humana não acontece, paulatinamente, dia a dia, como imaginamos. Ela acontece aos soluços, às vezes imperceptível até estar totalmente estabelecida. Outras vezes, vomitadas violentamente por acontecimentos, geralmente trágicos, como guerras ou desastres naturais.

Só uma coisa é mais importante que o conhecimento, a imaginação. E, quanto mais conhecimento a gente tem, mais alto voa a nossa imaginação, e é nesse vôo, que vislumbramos coisas nunca antes possíveis. E assim, criamos um círculo virtuoso que se autoalimenta.

Quanto mais o cidadão comum estiver ciente de que o seu telefone celular, que ele carrega para onde vai, o habilita a expandir seu conhecimento o quanto ele quiser, mais brilhante será o futuro.

O conhecimento precisa entrar em moda. A curiosidade precisa ser incentivada. As pesquisas devem ser financiadas e estimuladas. Estudar tem que ter outro sentido, um sentido prazeroso de conquista, de progresso e de realização através do conhecimento obtido, que terá como consequência direta a melhora da nossa qualidade de vida.

Se cada um dedicar apenas meia horinha de seu tempo para ler, com atenção, qualquer texto que lhe atraia, a evolução global será gigante e ainda mais rápida.

Hoje, essa possibilidade está na palma das mãos da maioria dos cidadãos urbanos, em seus telefones celulares, onde todo o conhecimento produzido pela humanidade pode ser acessado com apenas um toque do dedo.

Como se fosse... um passe de mágica!

– Edmir Saint-Clair

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CONTO PATÉTICO

O médico fora direto e objetivo: a cirurgia acontecera sem intercorrências e as expectativas eram boas. Mas, as próximas 24 horas seriam críticas. A bala transpassou o crânio e, apesar de ter feito um trajeto quase milagroso, atingindo superficialmente uma região menos nobre do cérebro, as consequências de um tiro na cabeça são sempre imprevisíveis.

Dona Jandira estava aflita e seu sofrimento era intenso e visível. Em suas mãos, a velha bíblia, já muito desgastada pelo constante manuseio, era apertada incessantemente com todo fervor que ela possuía, que era infinito.

Jorge, o filho no CTI, era o último membro vivo de sua família. Perdera o marido, uma filha e um irmão da mesma maneira, voltando do trabalho para casa. Todos por balas atiradas por ninguém.

Dessa vez, seria diferente. Desde que se converteram, haviam encontrado o mais próximo de acolhimento e amparo que, quem perdera toda a família no intervalo de um ano, necessitava tão visceralmente.

Jorge e Dona Jandira eram assíduos frequentadores dos cultos e jamais atrasavam seus dízimos, mesmo que para isso, tivessem que atrasar o pagamento da conta luz de sua casa. Naquele momento, orando no espaço ecumênico do Hospital Público, esse pensamento confortou-a profundamente e lhe veio a certeza de que tudo daria certo.

Jorge estava indo encontrá-la no templo quando uma troca de tiros o pegara em fogo cruzado.

Mas, Dona Jandira estava confiante, o pastor lhe garantiu que hoje dedicaria a sessão de cura das 20 horas especialmente ao seu filho querido por todos.

Às 20 horas em ponto, Dona Jandira acomodou-se no pequeno espaço ecumênico  do hospital e começou a orar, sentindo uma grande energia percorrer todo seu corpo. Teve vontade de chorar de emoção. Teve absoluta certeza de que a intensidade das orações do pastor na sessão de cura, a quilômetros de distância, chegara com toda a força até ela e seu filho. Jorge estava salvo.

Nesse momento, o médico entra na capela, dirige-se até ela e, sem tomar fôlego, lhe comunica que, “infelizmente, o quadro do filho evoluíra a óbito. E que, ele sentia muito”.

Quando soube, o Pastor lamentou a perda de mais um fiel que nunca atrasava o dízimo, e continuou seus afazeres como se nada tivesse acontecido.

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