COACH LITERÁRIO

O ORIENTADOR LITERÁRIO é um profissional que acompanha, ensina e participa de todo processo de criação de um livro. Um profissional técnico, especializado em criação, um professor de escrita e um parceiro, ao mesmo tempo. Experimente, é terapêutico e libertador. Perpetue as histórias que só você tem para contar.

O INIMIGO NÃO SÃO OS OUTROS

 

Pensar também tem níveis de qualidade. Existem pensamentos ótimos e outros péssimos. Todos nós os temos de todos os tipos.

Assim como o ato de comer, nem sempre pensar mais significa pensar bem. Assim como comer, pensar bem seria pensar o necessário e somente o necessário, pressupondo que pudéssemos determinar o exato momento de parar de pensar sobre determinado assunto chiclete. 

Sabemos que isso não acontece. Sempre que um assunto se entranha em nossa mente a tendência é que não consigamos desviar a atenção até estarmos fatigados mentalmente e, consequentemente, incapazes de decidirmos sobre qualquer coisa. E, quanto mais relacionado ao aspecto emocional, mais nos empanturramos neuroticamente daquele assunto. Chegamos a ter ressaca moral, como se fosse uma indigestão mental por excesso de pensamentos. Algo como enfiar o pé na jaca da neurose.

Estudiosos da mente humana tem publicado cada vez mais sobre esse tema: o excesso de pensamentos e seus malefícios.

Não sou especialista no assunto, apenas um curioso e ativo utilizador da minha própria mente, além de me utilizar, também, das brilhantes mentes que me socorrem através dos livros e textos que nos deixaram. Pelo menos como veterano utilizador de um cérebro, tenho algum conhecimento empírico agregado ao conhecimento adquirido por impulsos da saudável curiosidade.

O bom desse tempo todo de vida, é que os assuntos começam a se cruzar. Coisas que antes pareciam tão díspares, com o tempo passam a fazer parte de um mesmo enredo.

Uma das coisas que mais gosto na passagem dos anos, é testemunhar a forma como os eventos, lugares e pessoas se entremeiam no enredo de nossas vidas. A forma imprevisível dos acontecimentos é o que nos faz não morrer de tédio. A forma como lidamos com esses imprevistos e a rapidez com que os aceitamos determinam muito de nossa capacidade de vivenciar o que chamamos de felicidade, essa espécie de orgasmo existencial, que sem dúvida nenhuma existe. Geralmente, por apenas um pouco mais do tempo de um orgasmo.

O Viver tenso, sempre vigilante, ansioso, o viver inseguro das cidades grandes, diariamente preocupado...a sensação eterna de corda apertando o pescoço. Se as tensões cotidianas já são, por si só, insuportáveis, a potencialização que um cérebro fatigado e desorientado produz causam é sombriamente imprevisível.

O ser humano aguenta fazer isso apenas por um determinado período de tempo, depois se cansa, se esgota e se deprime. E, ás vezes, nunca mais recupera a capacidade da vida plena.

Muitas vezes, passa-se uma vida inteira sem perceber o quê e muito menos por que a vida aconteceu como aconteceu. O mais triste dessa história é que, na maioria das vezes, não aconteceu como gostaríamos. E, não é por falta de pensar, de tentar resolver, entender e fazer de tudo para melhorar, achando que saturar o cérebro com pensamentos é o caminho. Via de regra ocorre exatamente o oposto, quanto mais nos esgotamos em pensamentos sem qualidade e sem rumo, mais desorientados e doentes nos sentimos. E, menos capazes ainda de resolver satisfatoriamente nossos problemas.

A quantidade de tempo que despendemos pensando não garante a qualidade daquele pensamento. Qualidade no sentido de solucionar de alguma forma aquela agonia a qual damos o nome genérico de problema. Para pensarmos com qualidade só existe um caminho: abastecer nossa mente com informações de qualidade.  Através do Google e com um pouco de vontade de melhorar, podemos ter acesso ao que grandes pensadores, que sabiam pensar com qualidade,  sugerem como caminhos para as soluções das agonias, que são comuns a todos nós humanos. É o único atalho que existe!

Graças a tecnologias desenvolvidas nas últimas décadas, que possibilitaram avanços admiráveis e surpreendentes no conhecimento dos processos e funcionamento do cérebro, a melhor coisa que podemos fazer em benefício da nossa mente e deixar nosso próprio cérebro se curar, num processo chamado homeostase, que é a capacidade dos organismos buscarem o próprio equilíbrio, de tal forma que lhes possibilite as melhores condições de funcionamento, leia-se de vida. Nosso cérebro, assim como todo nosso organismo, é programado geneticamente para fazer isso, é só deixarmos ele fazer.

Ou seja, se aprendermos a parar de pensar excessiva e neuroticamente em tudo que nos rodeia e simplesmente deixarmos nosso cérebro se curar, ele o fará. Cada um tem que desenvolver um método próprio de defesa contra o excesso de informações e estímulos aos quais somos submetidos.

A milenar sabedoria oriental tem ciência disso há tempos, tendo desenvolvido um método extremamente eficaz de deixarmos nosso cérebro descansar e se recuperar em paz: a meditação. Vale a pena experimentar.

Uma corrente de estudos sustenta que a misteriosa e mágica intuição é uma  "resposta natural de um cérebro sadio à uma demanda específica", e que não se define satisfatoriamente através de palavras.

Nosso pior inimigo não são os outros. Somos nós mesmos. 

A gente complica tudo e muito.

Edmir Saint-Clair

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MORRE ELZA SOARES AOS 91 ANOS DE CAUSAS NATURAIS

 

Ela foi a síntese da máxima de que "o brasileiro não desiste nunca". Na verdade, para ela foi mais difícil ainda: ela era pobre, negra e BrasileirA.

Com B maiúsculo e A maiúsculo no final.

Ela morreu no mesmo dia de Garrincha, quase 40 anos depois

'Eu sonho muito com o Mané. O maior amor da minha vida foi ele', disse Elza em entrevista a Bial há quatro anos. Craque do Botafogo também faleceu no dia 20 de janeiro, mas em 1983.

CADA UM LÊ O QUE QUER, NÃO O QUE ESTÁ ESCRITO

 

A afirmação é apenas um fato. Incontestável: Jair, já foi.
Não citei absolutamente nada a mais do que um fato acontecido e conhecido, sem nenhum julgamento de valor.
    Apenas criatividade na comunicação de um fato.

Interessante é a quantidade de interpretações e leituras que cada um faz desse meu post, no meu perfil do Facbook. Suscitou comentários dos mais variados possíveis. Alguns revoltados, outros satisfeitos mas, tanto uns quanto outros, por motivos, palavras e intenções jamais manifestas no post.
A partir de trê palavras (já, ir e foi) as interpretações mostram como cada um lê o que não está escrito.
Ou seja, cada um "escreve" mentalmente seu próprio sub-texto. Que, talvez, o autor do original nunca tenha sequer suposto. Mas, que, também, pode ser exatamente o que ele pretendia.

Sou profissional de criação publicitária e o objetivo dessa peça é o mesmo de qualquer outra peça de comunicação, capturar sua atenção. Acho que consegui.

Todo o resto, é pura interpretação de cada um.


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